Conheça a história de Josenilson, jovem que recuperou a capacidade de sonhar e está se preparando para os concursos de polícia
“Quando eu via o Exército, a polícia passando, me dava uma felicidade, eu enxergava ali os meus heróis”, lembra Josenilson Florêncio, que desde criança sonhava em se tornar policial.
Josenilson, que hoje tem 25 anos, sempre foi um garoto ativo e com a vida cheia de aventuras. Durante a infância gostava de jogar bola, brincar na escola e praticar esportes. “Eu brincava muito de pega-pega, correr e minha mãe já dizia: ou é o Exército ou é a polícia, sempre foi essa a perspectiva.”
Aos 16 anos, sua vida mudou. Ele sofreu um acidente de moto e precisou amputar uma das pernas. Naquele momento, seu sonho de se tornar policial parecia distante.
“Parei de pensar em ser policial, eu não tinha um espelho para poder seguir e buscar uma carreira policial, nunca tinha visto uma pessoa amputada na polícia”, conta.
Mesmo assim, Josenilson decidiu enfrentar o que estava passando naquele momento. Com dois meses, voltou para a escola, começou a andar de muletas e entrou para um projeto de atletismo. “Eu consegui uma medalha de ouro no campeonato nacional. A minha mãe olhava pra mim e não acreditava que eu ia ser tão forte como eu estava sendo. Estava conseguindo vários prêmios, vários destaques.”
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“Se eu pelo menos tentasse, eu conseguiria”
Mais tarde, Josenilson também começou a fazer academia. “Pela mentalidade das pessoas normais, muitas coisas seriam uma limitação pra mim. Mas se eu pelo menos tentasse, eu conseguiria”, afirma ele, que havia despertado para continuar tentando fazer coisas que nunca tinha visto alguém amputado fazer.
E foi em um dos treinos que ele conheceu o Evandro Guedes, CEO do AlfaCon, e voltou a pensar novamente em ser policial. “Quando eu encontrei o Evandro, ele conseguiu despertar em mim esse sonho novamente e, graças a ele, eu retomei a minha busca ao meu propósito, porque eu não acreditava mais nisso.”
Depois disso, Josenilson colocou a sua primeira prótese, iniciou a fisioterapia e passou a estudar para ser aprovado no concurso policial e alcançar o seu grande objetivo.
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Rotina de preparação para os concursos policiais
Josenilson, que morava em Caruaru (PE), se mudou para Cascavel (PR), onde fica a sede do AlfaCon, em julho de 2020. Ele está se preparando para os concursos PF (Polícia Federal) e PRF (Polícia Rodoviária Federal), mas conta que também vai fazer as provas da PC-PR (Polícia Civil do Paraná), PC-DF (Polícia Civil do Distrito Federal) e Depen (Departamento Penitenciário Nacional).
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Todos os dias, a sua rotina é intensa. De segunda a sexta-feira, ele trabalha no Pedagógico do AlfaCon, das 7h30 às 18h. No horário do almoço, Josenilson aproveita uma parte do período para treinar. À noite, das 18h às 22h15, ele participa das aulas presenciais de preparação para os concursos policiais. “Depois eu venho para casa e junto com o pessoal que estuda e trabalha comigo fazemos um estudo mais dirigido, um debate até as duas da manhã.”
Aos fins de semana, Josenilson continua a preparação. Além de fazer atividade física, ele revisa conteúdos e faz um simulado. Já o treinamento dele para o TAF (Teste de Aptidão Física) é adaptado, porque ele ainda não consegue correr o suficiente para realizar a prova de corrida. “Estou aos poucos pegando a habilidade da nova prótese, que é própria para corrida.”
“Quando eu entrar na polícia, vai ser algo muito satisfatório, porque eu vou provar para mim que eu sou capaz de chegar tão longe e vou servir de inspiração para muitas pessoas, esse é o prêmio maior. A limitação pra mim é algo que as pessoas impõem, mas é você que determina onde você quer chegar. É você que determina quem você quer ser”, afirma Josenilson.
E você, se inspirou com a história do Josenilson? Assista ao documentário “Perna de Robô”, que o AlfaCon fez com ele, para saber mais detalhes da vida do jovem e da rotina de preparação dele para os concursos! E não se esqueça, a próxima vaga pode ser sua!
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