Nos primeiros raios de sol, enquanto seus colegas dormiam, Raquel organizou as almofadas do sofá da sala, em um gesto que lembra a mania de organização de seu irmão. Em seguida, foi para a área externa da casa e desabou em lágrimas. “Eu estou tendo uma epifania, meu Deus. Tudo o que está acontecendo, eu estou vendo, eu estou sentindo”, murmurou, revelando a intensidade de seus sentimentos. A saudade de casa, dos momentos tranquilos com seu cachorro e sua mãe, a abateu fortemente.
A sensação de solidão em meio a tantas pessoas e personalidades diferentes tem deixado Raquel desconcertada. “Que porr* eu vim fazer aqui? Em casa eu estaria tranquila, na minha caminha com meu café”, lamentou. O choque de realidade a faz perceber que a decisão de jogar sozinha pode ter sido um erro. Ela agora planeja com cuidado seus próximos passos, vislumbrando um jogo mais estratégico e menos emocional.
A partir de agora, Raquel promete uma postura mais séria e calculada. “A partir de hoje, é sem gracinha, sem brincadeirinha”, declarou, decidida a mudar sua abordagem no jogo. A iminente chegada dos paioleiros, novos participantes que entrarão na competição, promete mexer com as estruturas já estabelecidas.
Com um coração agoniado e a sensação de que algo ruim está por vir, Raquel se prepara para enfrentar desafios maiores. Ela entende que terá que articular melhor suas estratégias e analisar com cuidado cada movimento a partir de agora. A pressão do confinamento parece ter acordado Raquel para a realidade dura e implacável do jogo, onde a solidão e a desconfiança são companheiras constantes.
E assim, Raquel Brito se prepara para seguir em frente, determinada a superar seus medos e incertezas. Com a chegada dos paioleiros, o jogo promete esquentar ainda mais, e Raquel terá que mostrar toda sua força e inteligência para se manter no páreo. A fazenda é um lugar de desafios e superações, e Raquel está pronta para enfrentar tudo que vier pela frente.