A dor de perder Rafael é insuportável para Serena, que sofre um ataque do coração e também parte deste mundo. Esse sacrifício mútuo simboliza a profundidade do amor dos dois, demonstrando que eles estavam destinados a estar juntos, mesmo além da vida.
Na sequência final, os dois se encontram em outro plano espiritual, onde se revela que suas almas já estiveram juntas em diversas vidas passadas. Em um belo simbolismo, o público acompanha os personagens em encarnações como um casal de ciganos, dois escravizados, duas freiras, uma gueixa e um samurai, entre outras vidas. Esse reencontro no plano espiritual reforça a noção de que o amor verdadeiro transcende o tempo e o espaço, unindo pessoas em várias existências.
Depois disso, a novela dá um salto de cerca de 20 anos no tempo. Agora adulto, Terê – antes um menino doce e amigo de Serena e Rafael – lança o livro Alma Gêmea, que conta a história de amor dos dois e compartilha com o mundo a essência e a beleza do amor eterno entre almas gêmeas. A publicação do livro é uma homenagem ao casal e ao legado espiritual que deixaram, tocando a vida dos que conviveram com eles.
A cena final ocorre no ano de 2006, em uma praça do Parque Ibirapuera, onde duas crianças brincam e têm um encontro sutil, mas carregado de significado. Uma menina pergunta o nome do menino que lhe devolve a bola, e ele responde: “Rafael”. Esse encontro casual insinua que as almas de Serena e Rafael se reencontraram mais uma vez em uma nova encarnação, simbolizando a continuidade de seu amor.
O episódio encerra com uma frase de Harvey Spencer Lewis: “É na experiência da vida que o homem evolui,” lembrando o público de que as experiências e conexões humanas são fundamentais para o crescimento espiritual e a jornada da alma.