Terra e Paixão Sem direito a final feliz, Antônio e Irene vão morrer na cadeia


A trama de Terra e Paixão, assinada pelos renomados autores Walcyr Carrasco e Thelma Guedes, promete um desfecho impactante para os vilões Irene (Gloria Pires) e Antônio (Tony Ramos). Embora a ficção permita ampla liberdade criativa, o advogado criminalista Paulo de Jesus destaca que, no mundo real, a série de crimes cometidos pela dupla resultaria em sentenças rigorosas.

Com base no Código Penal, homicídios simples podem acarretar penas de seis a 20 anos de prisão, enquanto homicídios qualificados, como os perpetrados pelos personagens da novela, podem levar a condenações de 12 a 30 anos de reclusão. Irene, responsável por mortes como as de Daniel, Ernesto, Dalva e Sidney, poderia enfrentar uma pena potencial de 120 anos, sem contar as tentativas de homicídio e outros delitos, como fraude na compra de terras e incêndio criminoso.

Paulo de Jesus explica que, no Tribunal do Júri, as circunstâncias cruéis dos homicídios qualificados são avaliadas, considerando métodos como veneno, fogo, asfixia e tortura. O motivo torpe e fútil também são critérios relevantes para determinar a gravidade do crime. Antônio, mandante de assassinatos como o de Samuel, Isabel e Breno, poderia enfrentar uma pena máxima de até 90 anos.

Além disso, o fazendeiro responde por perseguição, ameaça, sequestros de João e Aline, tentativa de estupro contra Menah, corrupção de agentes da lei e desacato à autoridade. Com a soma desses crimes, sua pena máxima poderia ultrapassar 150 anos de reclusão, especialmente considerando a idade da vítima em casos de sequestro.

Mesmo personagens em processo de redenção, como Ramiro, não escapariam das consequências legais, embora a confissão pudesse resultar em uma redução de pena. Com esse cenário jurídico complexo, a narrativa de Terra e Paixão promete confrontar seus personagens com as duras realidades do sistema judicial, proporcionando um desfecho eletrizante para os telespectadores.



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