É revelada como achave para o mistério do assassinato. As cenas que irão ao ar a partir de quarta-feira (22) mostrarão Teca em transe, revivendo os momentos cruciais do crime. Ela visualizará Belarmino manuseando a arma, preparando a emboscada para José Inocêncio e, finalmente, sendo alvejado. A jovem vê fragmentos da emboscada, mas o autor se abstém de revelar completamente o responsável pelo assassinato, mantendo o suspense para o público.
Morena, ao perceber o estado alterado de Teca, intervém e a traz de volta à realidade. Desorientada e sem entender completamente o que vivenciou, Teca compartilha o que viu: a arma decorativa foi usada para assassinar tanto José Inocêncio quanto Belarmino. Ela revela, ainda, ter ouvido gargalhadas do espírito do avô de Mariana, uma confirmação espiritual da conexão entre os crimes.
Desde sua chegada à Bahia, Teca tem demonstrado uma mediunidade intensa. Inácia (Edvana Carvalho), ciente dos riscos, havia providenciado amuletos de proteção para a garota, mas estes foram esquecidos na fuga desesperada da casa do coronel. A falta de proteção deixa Teca vulnerável às energias que a cercam, culminando na revelação sobrenatural que amarra os mistérios do passado ao presente.
O roteiro de Luperi é habilidoso ao manter o público em suspense, revelando apenas fragmentos da verdade através das visões de Teca. A narrativa instiga a curiosidade, oferecendo pequenas pistas sem entregar a resolução completa do mistério. A possessão de Teca não apenas avança a trama, mas também aprofunda seu papel como mediadora entre o mundo dos vivos e dos mortos, solidificando sua importância na história.
Essa sequência promete ser um ponto de virada em “Renascer”, onde o sobrenatural e o drama se entrelaçam, mantendo os espectadores à beira de seus assentos, ansiosos por mais revelações.