A cena comovente em que Maria Santa coloca a bebê morta nos braços e a leva embora simboliza um momento de despedida e aceitação, marcando um ponto crucial na jornada do jovem protagonista. “Sô eu, filho… Sô eu, João, meu amô…”, dirá ela a Joao Pedro.”
“Mainha? A sinhora… A sinhora veio me vê?”, perguntará. “Vim…”, sorrirá ela, com uma emoção. Ele se ajoelhará: “A sinhora nunca veio antes…”. “Eu tive sempre de seu lado”, dirá.”
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“Mas… Mas… Como? O que a sinhora veio fazê aqui?”. Maria Santa dirá que veio buscar a filha dele: “Vô levá ela pra junto de mim”. João então pedirá que a mãe deixe a menina com ele, mas Santinha responderá que a criança cumpriu o seu destino. “Eu quero ela do meu lado!”, insistirá João.
Maria Santa afirmará que é preciso deixá-la partir. A mãe de João Pedro então colocará a filha dele em seus braços, e o rapaz se sentirá em paz. “Deixe ela partir, João”, pedirá. “Num vô sabê vivê sem ela…”, retrucará ele. “Você num vai vivê sem ela… Ela vai tá do seu lado, que nem eu tive a vida intêra… Mas deixe ela ir, João…”, repetirá.
finalmente João Pedro aceitará, e sua mãe pedirá ao filho que deixe a menina levar embora toda a dor que ele traz no peito: “Um dia você vai entendê”. João perguntará como ele vai viver sem o amor pela filha.
“Ela plantou esse amô em seu peito… Cuide dele… E cuide de plantá esse amô no peito de Sandra [Giullia Buscacio] também!”, pedirá Santinha, que fará o filho jurar pelo amor que ele sente por ela.”
Ao acordar, ele verá dois pássaros, um adulto e um filhote,
pousados na janela. Eles baterão asas juntos para longe dali. “A câmera acompanha o voo daquelas pássaros pelo céu da manhã. É como se Maria Santa estivesse libertando a neta das coisas que nos prendem aqui”, detalhou o autor Bruno Luperi na descrição da cena.”
