Já que o autor Benedito Ruy Barbosa enfrentou um processo semelhante na versão original de “Renascer”, em 1993. Ele retornou à Globo para escrever a novela após o sucesso de “Pantanal” (1990), exibida na extinta TV Manchete. As semelhanças entre as duas tramas começam na estrutura, com um personagem masculino, José (Leôncio/Inocêncio), em conflito com um filho pródigo (Jove/João Pedro), que se envolve com a filha (Sandra/Guta) de um fazendeiro de caráter duvidoso (Tenório/Egídio).
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Além disso, as histórias contam com uma mulher oprimida pelo marido, com direito a um apelido misógino — nos remakes, Maria Bruaca e dona Patroa. Apesar das três décadas que separam as primeiras versões dos remakes, Bruno Luperi, responsável por adaptar “Renascer” para os dias atuais, manteve a trajetória das personagens bastante semelhante.
Assim como aconteceu com Bruaca, que passou a ser chamada apenas de Maria após ser expulsa de casa por Tenório, dona Patroa também romperá com Egídio e será chamada pelo nome de batismo, Iolanda. Ela será incentivada por Sandra a processar o ex-marido e lutar por seus direitos na Justiça.
Uma coincidência a mais é que Iolanda também terá um Almir Sater para chamar de seu, mas dessa vez em uma versão libanesa, dançando agarradinha com Rachid no cabaré de Jacutinga.
Essas reviravoltas prometem agitar ainda mais a trama de “Renascer”, trazendo à tona questões de empoderamento feminino e justiça social, enquanto as personagens enfrentam os desafios impostos por suas relações e pela sociedade em que vivem.