Egídio, choca a todos. O plano macabro de Deocleciano e Damião de acabar com a vida do pai de Sandra revela uma faceta obscura do personagem, que se mostra disposto a qualquer coisa para proteger aqueles que amam. No entanto, a tentativa de assassinato não vai dar certo e Egídio acaba gravemente ferido, colocando em risco sua própria vida.
Com Egídio entre a vida e a morte, a culpa recai sobre Tião Galinha, que é acusado injustamente e acaba sendo preso. Deocleciano, mesmo sabendo que ele não foi o responsável pelo atentado, opta por manter-se em silêncio e deixar que Tião pague pelo crime que não cometeu.
A situação se agrava ainda mais quando Egídio, movido pela vingança, mente para a polícia e aponta Tião como o autor dos disparos. O destino do marido de Joana é selado e ele é condenado à prisão, sofrendo com a injustiça que lhe foi imposta.
A prisão de Tião Galinha o leva a um estado de profunda depressão, pois a verdade sobre o atentado contra Egídio e sua própria inocência não são reconhecidas. A pressão psicológica e o peso da injustiça acabam sendo demais para ele suportar, levando-o a dar um fim trágico à sua própria vida. A tragédia se completa com a morte de Tião, um homem bom e honesto que se viu vítima de uma trama cruel e implacável.
A sombra do crime cometido por Deocleciano paira sobre todos, trazendo consequências irreparáveis para as vidas dos envolvidos. A honra e a integridade do amigo de José Inocêncio são postas em cheque, questionando a verdadeira essência do seu caráter.
Afinal, até que ponto alguém é capaz de ir para proteger aqueles que ama? A culpa e o remorso se tornam companheiros constantes de Deocleciano, que terá que lidar com as consequências de suas ações para o resto de sua vida.