o filho deles quando nasceu, Buba expõe uma crueldade e falta de compreensão que ferem profundamente. O peso do abandono e da rejeição por parte daqueles que deveriam amá-la incondicionalmente é evidente em cada palavra que sai dos lábios da psicóloga.
A solidão e o desamparo vividos por Buba durante a transição de gênero são revelados de forma crua e dolorosa, deixando José Augusto e o público perplexos diante de tamanha crueldade.
A revelação de que sua avó foi a única pessoa que a amou verdadeiramente, sem julgamentos ou preconceitos, traz um raio de luz em meio a tanta escuridão. A lembrança e o carinho da avó falecida trazem conforto e compaixão a Buba, mostrando que, apesar de toda a dor e rejeição, houve quem a aceitasse e amasse verdadeiramente.
A presença de José Augusto e suas palavras de apoio e compreensão trazem um alívio momentâneo para a psicóloga, mostrando que nem todas as relações estão fadadas à dor e ao abandono.
A mensagem transmitida através do olhar de José Augusto é um convite à reflexão e à empatia. Diante das histórias de vida tão marcadas pelo sofrimento e pela rejeição, é necessário olhar para além das aparências e julgamentos.
A compaixão e o amor verdadeiro são capazes de curar feridas profundas e trazer esperança para quem mais precisa. Buba, com toda a sua coragem e força, nos ensina que a aceitação de si mesmo e o amor próprio são o verdadeiro caminho para a felicidade e a realização.
E é nesse processo de autoconhecimento e aceitação que Buba encontra a sua verdadeira essência, pronta para renascer e brilhar mais intensamente do que nunca.