e todos os presentes desconfortáveis. Enquanto as palavras do celebrante ecoavam pelo antigo bordel, agora transformado em local de celebração do amor, Inocêncio se vê transportado no tempo, relembrando seu próprio casamento com Maria Santa.
O contraste entre aquele momento de felicidade e a amargura que sentia diante do matrimônio de seu filho é evidente em seu rosto. Apesar de sua rigidez e orgulho, não pôde evitar a nostalgia que invadiu seu coração naquele instante. Mas ao invés de permitir que a emoção o dominasse, preferiu manter a compostura e não demonstrar fraqueza diante dos demais.
Enquanto João Pedro e Sandra trocavam juras de amor e se uniam diante de amigos e familiares, a atmosfera festiva da ocasião era abalada pela atitude gélida de Inocêncio. Sua recusa em abraçar o filho no momento de parabenizá-lo causou um constrangimento generalizado.
Até mesmo Deocleciano, que sempre fora um suporte e figura paterna para João Pedro, surpreendeu-se com a atitude do coronel. As lágrimas de emoção que escorriam dos olhos do padrinho contrastavam com a frieza de Inocêncio, que apenas apertou a mão do filho, deixando claro que não aprovava a união.
Diante da rejeição do pai, João Pedro sentiu-se desamparado e decepcionado. A festa que deveria ser um momento de alegria e celebração do amor tornou-se um campo minado de fofocas e murmúrios sobre a atitude de Inocêncio.
O clima pesado pairava sobre a ocasião, e a sombra da desaprovação paterna pairava sobre o jovem casal. Enquanto os convidados brindavam e se divertiam, João Pedro carregava nas costas o peso da desaprovação de seu pai, uma marca indelével em um dia que deveria ser inesquecível.
Lembrando que Teca teve uma visão e descobriu que a arma que matou Belarmino estáva na casa de Morena, diante dessa revelação terrível Todas as armas é apontada pro Coronel Inocêncio como o assassíno de Belarmino.
