A lembrança do momento íntimo com Beto é como uma chama que arde em sua mente e, mesmo que ela tente se concentrar em outros objetivos, a presença de Beto parece assombrá-la, provocando uma batalha interna entre a razão e o coração.
Visivelmente abalada, Beatriz sobe o tom de sua voz, sentindo a necessidade de desabafar o que vem sufocando seu peito. “Estava aqui rezando pra Santa Bárbara me dar forças pra esquecer esse rapaz,” continua ela, com lágrimas escorrendo.
A referência à Santa Bárbara mostra a devoção de Beatriz e sua busca por forças espirituais para lidar com os desafios que o amor lhe impôs. Para ela, essa paixão por Beto representa um obstáculo inesperado em sua vida, que ela não havia planejado enfrentar ao chegar ao Rio.
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Beatriz revela a Glorinha que, ao deixar sua cidade natal, seu verdadeiro propósito era encontrar sua mãe, o que para ela significava reconectar-se com suas raízes e descobrir verdades do passado.
“Vim pro Rio pra encontrar a minha mãe, não pra sofrer por amor,” desabafa, expressando a dor de quem se sente dividida entre uma missão pessoal e os sentimentos intensos que a tomaram de surpresa.
Glorinha escuta com atenção, tentando consolar a amiga e compreendendo que, por mais que Beatriz queira resistir ao que sente por Beto, o amor é algo difícil de controlar. A amizade entre as duas se fortalece nessa troca sincera, e Glorinha encoraja Beatriz a aceitar suas emoções, mesmo que temporariamente, em vez de lutar contra elas.
Esse conselho poderá ser crucial para que Beatriz compreenda que, embora tenha uma missão importante ao procurar sua mãe, os sentimentos por Beto fazem parte de seu processo de autodescoberta.
A confissão de Beatriz não só revela a complexidade de suas emoções, mas também estabelece um ponto de virada na trama, deixando o público ansioso para ver como ela lidará com os desafios do amor e os segredos familiares que a aguardam.
