Enquanto prepara o chá, Murilo acaba derrubando água fervente em sua mão, causando um pequeno acidente. A preocupação de Electra é imediata, e ela corre para ajudá-lo. “Cê se queimou, Murilo?”, pergunta ela, demonstrando seu afeto. O advogado tenta minimizar a situação, afirmando que “não foi nada”, mas Electra insiste em cuidar dele, colocando a mão machucada debaixo da água fria da torneira.
Neste momento, o ambiente entre os dois fica carregado de tensão romântica. Conforme descrito no roteiro entregue aos atores, “sem os dois perceberem, um faz carinho na mão do outro. Troca intensa de olhares”.
A proximidade física, aliada ao gesto de cuidado, faz com que Electra sinta ainda mais forte a atração por Murilo. A intensidade do momento a leva a questionar se eles deveriam estar tão próximos assim.
Murilo, embora igualmente atraído por Electra, hesita em avançar. “É o que eu mais queria”, admite ele, antes de recuar. O advogado, consciente do quanto ama seu irmão Luca, não quer trair sua confiança. “Melhor não… Senão eu vou me sentir traindo o meu irmão.
E eu amo demais o Luca pra fazer isso com ele. Acho melhor a gente deixar o chá pra outro dia”, diz ele, decidido, mas claramente dividido.
A recusa de Murilo não diminui os sentimentos que estão florescendo entre eles. Electra, cheia de vontade de se entregar àquele amor nascente, pergunta se ele tem certeza de que essa é a decisão certa.
Murilo, sabendo que a situação poderia escapar de controle, despede-se com carinho. Ele faz um afago no rosto de Electra, dá-lhe um beijo na testa e vai embora, deixando-a sozinha e pensativa no casarão.
Electra, apesar da frustração, percebe que está apaixonada. A partida de Murilo não apaga o desejo que ela sente, e a jovem permanece com a mente cheia de pensamentos sobre ele, ansiosa pelo próximo encontro.