E Mariana se vê no centro de um furacão de acusações, ainda que seja completamente inocente.
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Porém, se o autor Bruno Luperi seguir o roteiro da versão original da novela, exibida em 1993, a verdadeira natureza de Mariana será revelada. Embora ela tenha todos os motivos para odiar José Inocêncio e até tenha expressado seu desejo de vingança, Mariana não será a responsável pelo atentado.
Pelo contrário, a jovem ficará profundamente irritada com o ataque contra seu ex-marido e, em vez de ser a algoz, se tornará a vingadora.
Na versão original, interpretada por Adriana Esteves, Mariana passa por um momento de redenção após descobrir que José Inocêncio foi o responsável pela morte de seu avô, Belarmino (Antonio Calloni), e pela desgraça de sua família. Mesmo com a dor dessa revelação, Mariana encontra forças para perdoar Inocêncio.
No entanto, ela decide tomar a justiça em suas próprias mãos quando descobre a identidade do verdadeiro autor do atentado contra o fazendeiro: Teodoro (Herson Capri), personagem equivalente a Egídio na nova versão. Com frieza e determinação, Mariana pega uma arma e vinga o ataque a José Inocêncio, matando o homem responsável.
Com a morte de Inocêncio se tornando inevitável após João Pedro (Marcos Palmeira) retirar o facão fincado aos pés do jequitibá, Mariana decide ficar ao lado do fazendeiro em seus últimos momentos.
A jovem compartilha um momento de profunda tristeza ao perceber que, apesar de tudo, nunca teve um lugar verdadeiro no coração de Inocêncio. “Eu nunca tive um lugar de verdade no teu coração, não é? Eu sei que não tive”, lamenta ela.
Após o enterro de José Inocêncio, Mariana se despede de João Pedro e Sandra (Luciana Braga), desejando-lhes felicidade, e parte sozinha para Salvador, encerrando sua participação na trama com dignidade e força.