Em Renascer Cramulhãozinho atende último pedido de Zé Inocêncio e revela


Com um sorriso malicioso, ele pergunta a Inocêncio: “Você achou que tudo isso vinha de graça, Inocêncio?” A pergunta retórica expõe a realidade dura que o coronel nunca quis admitir: todos os benefícios que recebeu ao longo da vida, todas as situações difíceis das quais escapou ileso, foram concedidos por esse ser sobrenatural, que agora cobra sua recompensa.

O Cramulhãozinho deixa claro que, em troca do “corpo fechado” e da proteção que ofereceu a Zé Inocêncio durante todos esses anos, ele espera um pagamento. “Eu estive ao seu lado quando ninguém mais estava.

Agora é hora de você pagar sua dívida,” declara o diabinho, deixando o coronel sem escapatória. O patriarca, percebendo que seu fim está próximo e que o pacto com o sobrenatural deve ser cumprido, toma uma decisão que surpreende a todos.

Num ato de resignação, Zé Inocêncio aceita o destino e decide entregar suas terras ao Cramulhãozinho como forma de quitar sua dívida espiritual. “Minhas terras… cuide delas do jeito que achar melhor,” ordena ele, numa entrega total de seu império ao ser mítico.

Esse momento de rendição e desespero demonstra que até mesmo um homem como Zé Inocêncio, com todo seu poder e influência, não pode escapar das consequências de um pacto com o sobrenatural.

A família de Zé Inocêncio, atônita, assiste a esse momento com horror. A presença do Cramulhãozinho e a revelação de que o “corpo fechado” de Inocêncio era resultado de um pacto sombrio abala profundamente a todos. João Pedro, seu filho, sussurra em choque: “Ele sempre teve algo diferente, mas nunca pensei que fosse assim.”

A cena final marca um desfecho dramático para a saga de Zé Inocêncio, onde o destino das terras e o legado do coronel ficam envolvidos em mistério e medo. O futuro das fazendas, agora sob o controle do Cramulhãozinho, permanece incerto, deixando um clima de apreensão sobre o que está por vir.

Esse final sobrenatural sublinha a mensagem de que nem o poder nem a força são suficientes para evitar as consequências de pactos feitos com o sobrenatural.



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