Assim como foi na versão original de 1993. Na primeira versão, Eliana, interpretada por Patricia Pillar, também manteve o segredo da paternidade, deixando o público na dúvida até o final da novela. Na época, tudo indicava que Damião, vivido por Jackson Antunes, era o verdadeiro pai, mas Eliana preferiu perpetuar a ideia de que a criança era órfã de Teodoro (Herson Capri), o vilão da trama original, para assegurar uma boa herança.
Em 2024, com os avanços tecnológicos e o acesso facilitado a exames de DNA, a versão moderna de Eliana se recusa a realizar o teste para não correr o risco de descobrir que Damião é, de fato, o pai da criança.
Essa escolha revela não apenas sua preocupação em manter a estabilidade financeira, mas também um traço cínico e manipulador da personagem. Eliana chegará a discutir o assunto com Mariana (Theresa Fonseca), que a confrontará sobre o verdadeiro pai do bebê. Ao ser questionada, Eliana afirmará categoricamente que, “para todos os efeitos”, o filho é um legítimo Coutinho, tentando encerrar a discussão.
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A tensão em torno da paternidade será amplificada pela desconfiança de Egídio, especialmente com o nascimento do bebê. Mariana, percebendo a situação delicada, pressiona Eliana, sugerindo que Egídio possa desconfiar da paternidade. A ex-modelo, entretanto, mantém sua postura firme e defende seus interesses a todo custo, preferindo arriscar tudo a revelar a verdade.
Se a nova versão de Renascer seguir fielmente a história original, Egídio terá um fim trágico, sendo assassinado por Mariana e Zinha (Samantha Jones), da mesma forma que Teodoro foi eliminado na versão de 1993.
Esse desfecho abriria ainda mais espaço para a discussão sobre a paternidade da criança e o verdadeiro caráter de Eliana, que, até o último momento, parece disposta a manipular todos ao seu redor para alcançar seus objetivos.
