Estourando uma garrafa de espumante para celebrar a vitória. Eliana, desconfiada, perguntará sobre os detalhes dessa nova conquista. A resposta de Egídio será cínica e evasiva.
Ao ser questionado se subornou alguém, ele se defenderá com uma falsa moralidade: “Oxe, que suborno é crime e eu sou um cidadão de bem que jamais faria uma coisa dessas! Dei apenas uns sapatos novos pra pessoas que tavam querendo se calçar”, ironizará, tentando minimizar a gravidade do que fez.
As cenas estão programadas para ir ao ar nesta quinta-feira (22) na novela das nove da Globo. A sequência começará com Egídio entrando na sala de casa, visivelmente contente e vibrante. “Champanhe, meu bem”, dirá ele, já pegando a garrafa para dar início à celebração.
Eliana, intrigada, perguntará o motivo de tanto entusiasmo. “Posso saber a que você está brindando agora?”, questionará a gestante. O vilão então revelará, de forma desdenhosa, que conseguiu tirar os sem-terra de perto de suas propriedades.
Ele explicará que houve uma mudança no entendimento das autoridades em relação às terras que os assentados esperavam para se estabelecer.
Curiosa sobre o que teria motivado essa mudança, Eliana insistirá em saber o que Egídio fez para que a decisão fosse alterada, especialmente considerando que ela se baseava em laudos técnicos.
O crápula, então, admitirá que “incentivou” algumas pessoas influentes a reavaliar o processo com mais atenção. Porém, para não se comprometer, ele negará ter cometido um suborno, preferindo dizer que apenas presenteou aqueles que queriam ser presenteados.
Eliana ficará confusa com a referência aos “pares de calçados”. Egídio, sem se importar, continuará com sua ironia, dizendo que os sem-terra precisam aprender a trabalhar para conquistar o que querem.
Ao ser lembrado por Eliana que ele próprio não comprou as terras, mas as herdou, ele se defenderá, alegando que, embora não tenha comprado, demonstrou competência para lutar por elas.
Egídio encerrará o assunto, deliciando-se com mais um brinde à sua vitória, deixando Eliana desconfortável e cada vez mais ciente do caráter do homem com quem está envolvida.