Dona patroa cai pra traz ao sentir o fogo do Demônio e corre da maldição em Renascer


O conflito interno de Iolanda se intensifica quando Sandra sua filha interpretada por Giullia Buscacio, estranha o fato de sua mãe não descer para o café da manhã com os outros moradores. “Sêo Rachid diz que não vai tomar o café dele enquanto a senhora não sentar à mesa”, avisa Sandra, revelando o gesto cavalheiresco de Rachid. Porém, a reação de Iolanda é de indignação: “E aquele desavergonhado pensa que sô o quê?”. A jovem questiona sua mãe sobre o motivo de sua recusa em tomar o café com Rachid, e Iolanda confidencia que não gostou de uma conversa que teve com ele.

“Ele num qué que eu volte pra junto de teu pai, Sandra… Veja se posso com uma coisa dessa? Ele diz que é viúvo, sozinho nessa vida, e que, quâno você se fô mais teu marido, eu posso continuá morâno aqui mais ele!”, conta Iolanda, em tom alarmante. Para Sandra, a situação não parece tão grave: “O qué que tem? Como o qué que tem, Sandra? Tem que eu sou casada… Uma mulé de família!”. Sandra então brinca com a situação, sugerindo que o interesse de Rachid por sua mãe não é de se estranhar.

A conversa entre mãe e filha revela o conflito interno de Iolanda, que se vê entre o desejo e os valores morais. “Eu vou aproveitar e ir m’embora deste lupanário que num quero ser a próxima Jezabel a servî nesta casa!”, dispara Iolanda, decidindo deixar o local. Sandra, por sua vez, questiona se a real motivação de sua mãe é realmente o ciúme de Egídio dela ou a saudade da antiga patroa, dona Patroa. A cena termina com Sandra triste ao ver sua mãe arrumando as malas para partir.

A história de Iolanda em “Renascer” é um retrato dos conflitos internos entre desejo e moralidade, entre seguir o coração e obedecer às convenções sociais, criando uma trama envolvente e cheia de emoções que cativam o público.



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