Mariana será a primeira a chegar ao local, e em um ato que demonstra a complexidade de seus sentimentos, ela o ajudará a sobreviver. Este gesto, porém, não a eximirá de ser colocada na lista de suspeitos pela polícia, dado seu passado conturbado com o barão do cacau.
A partir desse ponto, a trama se intensifica. Mariana, ao ver o sofrimento de Inocêncio, decide que é hora de fazer justiça e de uma vez por todas vingar o mal que Egídio (Vladimir Brichta) causou à família de seu ex-marido.
Egídio, um coronel cruel e implacável, foi o responsável pelo atentado que quase tirou a vida de Inocêncio.
Inácia (Edvana Carvalho), sempre intuitiva, sentirá que algo grande está por vir e confidenciará à Teca (Lívia Silva) que Mariana é a chave para salvar a família de Inocêncio. A governanta percebe que apenas a ex-esposa do patrão tem a força e a determinação necessárias para fazer justiça.
Determinada a concretizar sua vingança, Mariana tenta primeiro convencer Damião (Xamã), o capataz de Egídio, a assassinar o próprio patrão. Porém, Damião, cansado das confusões e encrencas em que já se meteu, se recusa a participar do plano.
Mariana, então, decide tentar uma aliança com José Inocêncio para juntos se vingarem de Egídio. Contudo, o barão do cacau se nega, afirmando que essa é uma luta que ele deve travar sozinho.
Mariana, no entanto, não desiste e segue com seus planos, usando sua astúcia e sedução para se aproximar do herdeiro do coronel Pica-Pau. Em uma reviravolta semelhante à da primeira versão da novela, Mariana é a responsável por matar Egídio.
Este ato final, que tem como objetivo vingar os Inocêncio de todo o mal que Egídio causou à família, é uma prova de que Mariana, apesar de seus sentimentos conflitantes, está disposta a fazer o que for necessário para proteger aqueles que ama, mesmo que isso signifique ir contra sua própria sede de vingança inicial.