Sob o céu testemunha do agreste, Maria Santa e José Inocêncio, envoltos em conflitos e lágrimas no teatro de sua união, encontram a redenção sob a sombra do Jequitibá-Rei.
Após a cerimônia religiosa que selou seus destinos, o fazendeiro conduz a amada até a árvore que abriga sua essência. Ali, sob o silêncio da natureza imóvel, Maria Santa expressa o desejo de consagrar sua primeira vez aos pés da “sagrada” testemunha arbórea.
Em um gesto inusitado, José Inocêncio, tocado pelo pedido, apresenta-a ao Jequitibá, buscando a benção para o amor que floresce entre eles. A expectativa do jovem é confrontada pela imobilidade da árvore, mas é Maria Santa quem surpreende. Determinada, ela avança em direção ao amado, rompendo com qualquer sutileza. “Então me beija”, proclama ela, sem rodeios, revelando uma determinação antes oculta.
O fazendeiro, perplexo, testemunha a mudança abrupta de sua amada, que declara desejar o início de sua vida a dois aos pés do Jequitibá.
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A ficha cai para José Inocêncio, e ele a toma nos braços com ardor, proclamando o início de uma nova jornada. Sob o manto da árvore que guarda sua alma, anuncia: “Aqui plantei a minha vida… Meu destino… E vou plantar a semente do nosso amor!”.
Num momento de êxtase, o beijo apaixonado entre os dois é descrito como a materialização sublime do amor, uma sinfonia da natureza celebrando o ápice de sua entrega. Sob o olhar do Jequitibá-Rei, Maria Santa e José Inocêncio escrevem juntos um capítulo de amor profundo, transcendendo as brigas e choros que marcaram sua trajetória.