Após dividir suas terras entre os filhos, José Inocêncio toma uma decisão que promete gerar conflitos e desafios em sua família. Ao dizer que não dará mais nenhum centavo aos herdeiros após a partilha da herança, o fazendeiro impõe uma nova regra: cada um deverá cuidar do seu pedaço de terra e só colherá quem plantar.
Essa decisão drástica de José Inocêncio evidencia a rigidez e a determinação do patriarca, que parece estar disposto a fazer com que seus filhos assumam responsabilidades e se dediquem ao trabalho duro no campo. O desafio de cuidar das fazendas na Bahia também é apontado como um obstáculo, já que os filhos estão acostumados a uma vida mais confortável e podem relutar em se mudar.
A relação conturbada entre o pai e os filhos é ressaltada pela resistência dos herdeiros em aceitar as novas condições impostas por José Inocêncio. A falta de proximidade e de comunicação entre eles também é evidenciada, mostrando que as divergências e desentendimentos familiares podem se agravar com a nova situação.
O protagonista, ciente dos possíveis conflitos que virão, mantém-se firme em sua decisão e rejeita qualquer pedido de ajuda financeira dos filhos.
Com isso, ele demonstra uma postura autoritária e inflexível, revelando uma dinâmica complexa e conflituosa dentro da família.
A relação entre José Inocêncio e seus filhos reflete questões profundas sobre poder, autoridade e afeto familiar. A busca por autonomia e reconhecimento, aliada às expectativas e pressões impostas pela herança e pela tradição, gera um cenário de conflitos e desafios que prometem movimentar a trama e revelar os segredos e as fragilidades de cada personagem.