A situação atinge o ápice quando Jéssica, sem ser convidada, aparece na mansão dos Mancini se fingindo de preocupada e carinhosa amiga. A falsa amizade de Jéssica se torna um fardo difícil de carregar para Electra, que, mesmo consumida pela raiva, deve manter as aparências. A vilã entra em cena com uma postura fingida de preocupação, que só aumenta a tensão da mocinha. “Amiga, desculpe vir sem avisar. Mas é que eu mandei mensagem, tentei falar com você. Eu tô preocupada com o seu sumiço. Electra, tá tudo bem? Cê tá com uma cara. Aconteceu alguma coisa?”, questiona Jéssica, tentando se passar por amiga leal.
Electra, por sua vez, precisa responder sem deixar transparecer seu verdadeiro sentimento de revolta. “É que eu tô com ódio. Muito ódio. Mas não tem nada a ver com você, Jéssica. Desculpe”, mente ela, mantendo o controle apesar do turbilhão de emoções que sente. A tarefa de fingir é árdua, pois a mocinha, agora ciente da verdade, vê na frente dela a mulher que destruiu sua vida, mas sabe que precisa jogar o mesmo jogo sujo para se proteger e, eventualmente, expor a vilã.
Jéssica, percebendo que Electra está abalada, continua a encenação. “Que susto, amiga. Pensei que eu tivesse feito alguma coisa. O que foi que aconteceu pra cê estar assim?”, pergunta, tentando extrair mais informações.
Electra, porém, decide manter a mentira. “Aconteceu que eu sou uma idiota! Burra! Me deixei enganar esse tempo todo!”, esbraveja, fingindo que sua raiva é dirigida ao ex-namorado, Luca (Jayme Matarazzo), para desviar a atenção da verdadeira causa.
A vilã não perde a oportunidade de dissimular sua preocupação, tentando convencer Electra de que é hora de superar o passado e seguir em frente. “Amiga, eu sei que deve ter sido horrível ficar cinco anos presa. Mas passou. Cê precisa superar. E eu prometo que não vou mais procurar o Luca”, diz Jéssica, carregada de falsa simpatia.
Para completar o fingimento, Electra retribui com um gesto inesperado, tratando Jéssica com uma gentileza venenosa. “Cê se preocupa tanto comigo. Cê é realmente uma grande amiga, Jéssica. Uma irmãzinha pra mim”, declara, enquanto a abraça com todo o ódio reprimido. A cena marca o início de uma guerra fria entre as duas, onde cada gesto e palavra são uma jogada estratégica em um perigoso jogo de mentiras.