setor de máquinas agrícolas espera alcançar ao menos R$ 1 bi em vendas


Expointer 2021

Expointer retoma formato presencial, após edição virtual em 2020. Foto: Fernando Dias/divulgação

O setor de máquinas e implementos agrícolas está otimista com relação ao resultado dos negócios na Expointer 2021, que retornou ao formato presencial após edição virtual no ano passado. As vendas devem ficar distantes do volume alcançado em 2019, quando a intenção de negócios somou R$ 2,6 bilhões, de acordo com a organização da feira de Esteio (RS). Ainda assim, os fabricantes esperam alcançar ao menos R$ 1 bilhão em vendas.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, a participação de 85 empresas do segmento na “Expointer da retomada” foi uma surpresa positiva. Ele afirma que isso já pode ser considerado um sucesso, mas a expectativa dos representantes das indústrias vai além. “Todos estão satisfeitos. Alguns até repetindo as vendas da feira de 2019, a última grande feira presencial”, conta.

Gerente comercial da Krebs Irrigação, única empresa da área a expor este ano na Expointer, Leandro Amorim observa que o movimento no parque de máquinas está acima do esperado. Ele avalia que as recentes estiagens que o Rio Grande do Sul sofreu e o bom preço das commodities agrícolas fizeram aumentar a procura por equipamentos de irrigação, como pivôs centrais e carreteis. “O produtor, muito sabidamente, está necessitando fazer esse seguro de produção, está buscando esse equipamento de irrigação para ter segurança em poder se concentrar apenas em produzir”, diz Amorim.

Estreante em exposições e feiras, a Future Energy Energia Solar chegou com expectativas modestas para a Expointer, mas o diretor da empresa, Enri Siqueira, afirma ter se surpreendido com o retorno. “A gente não esperava que fosse superar a expectativa de vendas, e superou muito”. Ele acredita que o grande interesse demonstrado pelos públicos urbano e rural por equipamentos de energia solar se deve aos aumentos do preço e à crise energética no país. “Fora os contratos já assinados, a gente tem uns 200 contatos de pessoas interessadas no sistema”, afirma.

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