Um dos grandes destaques da primeira fase de Renascer gira em torno da brutal rivalidade entre José Inocêncio (Humberto Carrão) e Belarmino (Antônio Calloni), mas o início da novela também servirá para mostrar que o bem sempre tem plena capacidade de vencer o mal, mesmo com a enorme disparidade entre os caminhos ilícitos de um típico vilão e a estratégia justa de um homem que só quer obter os próprios ganhos em paz.
Após ser baleado pelo coronel, José Inocêncio será dado como morto, mas logo depois ressurge das cinzas para afundar o inimigo de uma vez por todas na nova novela das nove.
No meio da bola de neve criada pelo próprio coronel, ele nem imagina a pegadinha que está por vir na trama, sobretudo depois que Inocêncio aparece vivo depois do atentado promovido pessoalmente pelo rival. Belarmino chega a comemorar como um louco a morte do produtor de cacau que chegou para assumir a liderança na região, mas sua alegria não dura praticamente nada.
Sob os cuidados de Inácia (Edvana Carvalho), José se recupera rapidamente, mas um outro fato curioso deve percorrer as sombras mais obscuras do folhetim, já que o coronel Belarmino sofrerá uma emboscada fatal no exato período em que Inocêncio ressurge vivo na trama, o que automaticamente já levanta alguns questionamentos sobre a possível participação do protagonista na morte do canalha.
Mas o personagem de Humberto Carrão faz questão de avisar aos funcionários que não tem absolutamente nenhuma relação com o assassinato. Moral da história: Belarmino falha miseravelmente ao tentar assassinar seu inimigo, e logo depois é morto pelo ambiente desgraçado que ele mesmo criou na novela das nove.
