queda de área de plantio nos EUA beneficia Brasil


O relatório de sexta-feira, 10, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) teve tom otimista para as cotações internacionais de soja e milho, destacou o sócio gerente da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira.

“As especulações como um todo que aguardavam um crescimento agressivo de área tanto para a soja quanto para o milho, se viram frustradas. E por que do crescimento? A especulação acreditava que a baixa adesão a programas de subsídio federal norte-americano aumentaria as áreas de soja e de milho nos Estados Unidos, contabilidade que entra agora nos relatórios de setembro”, explicou.

Porém, segundo ele, o aumento de área para o milho foi bem abaixo do que o mercado esperava e para a soja houve cortes de área em relação às estimativas de setembro. “Isso significa que tivemos um relatório temporariamente otimista ao mercado da soja e do milho aqui no Brasil. Agora o mercado dessas commodities agrícolas aqui no Brasil vivenciam um crescimento da demanda pontual com a China voltando com agressividade nas compras brasileiras da soja”, completa.

No entanto, de acordo com Pereira, esta soja dificilmente será originada no Brasil, uma vez que no primeiros seis meses de 2021 o país já colocou muito desse grão para fora do país. “Vivemos no primeiro semestre de 2021 a melhor campanha de exportação e vendas da história da soja brasileira”, lembra o especialista.

Para ele, os vieses de curto e médio prazo se tornam otimistas aos preços por uma ampla demanda da oleaginosa e para uma pequena oferta do milho.

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