Para não onerar produtor, Aprosoja Brasil pede racionalidade em reforma tributária


A Abertura Nacional do Plantio de Soja 21/22 está acontecendo nesta quinta-feira, 30, e com ela personalidades do setor se reúnem para debater os principais desafios encarados neste nova safra e futuramente. Em painel especial, Fabrício Rosa, diretor da Aprosoja Brasil, analisou o impacto que uma reforma tributária pode ter sobre os produtores de soja.

Ressaltando o retrospecto brasileiro na produção, Rosa lembrou da implementação da Lei Kandir, que entrou em vigor em 1996, exonerando de todos os tributos as exportações (inclusive estaduais), algo que diminuiu os custos para escoamento dos produtos. O diretor da Aprosoja Brasil ainda reforçou a importância do Convênio 100, que reduziu a alíquota de ICMS sobre a venda interestatual de insumos agropecuários.

“Um povo precisa valorizar a sua história para construir seu futuro”, declarou Rosa, frizando que a reforma tributária precisa ser refletida de forma clara entre todos os envolvidos na cadeia de produção.

Questionado sobre a visão do homem do campo sobre a mudança, Rosa foi direto: “olhando como produtor, seria melhor que não tivesse reforma. Ao longo do tempo, posso afirmar que a gente vai pagar mais imposto, é natural. Essa é a premissa da reforma tributária”.

Entretanto, para quando acontecer a reforma, ele pede que “seja feita com racionalidade para não onerar ainda mais o produtor”, ponderando que antes disso seria necessária uma reforma administrativa no governo para que assim sejam cobrados menos impostos para os diversos nichos da economia.

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