Nova forma de diálise melhora a qualidade de vida, indica estudo


Uma equipe de pesquisa de um hospital do Lawson Health Research Institute descobriu que a diálise expandida, que é um novo método que remove uma gama mais ampla de toxinas do nosso corpo, pode melhorar a qualidade de vida em pacientes com a doença renal crônica e que ainda lutam com os efeitos colaterais de diálise tradicional.

Através de um ensaio clínico liderado pelo Dr.Chris McIntyre, que é do London Health Sciences Centre (LHSC) e cientista da Lawson, os pacientes de diálise receberam a diálise expandida por um novo dialisador feito pela Baxter International Inc.

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O dialisador tem poros feitos com precisão que permitem que produtos químicos tóxicos sejam filtrados do sangue enquanto retêm moléculas essenciais como a albumina. “Os produtos químicos que agora podem ser filtrados podem causar inflamação, desnutrição e acúmulo de resíduos”, disse o Dr. McIntyre. 

A hipótese é que essas moléculas maiores que o dialisador é capaz de filtrar estejam associadas a inflamação, doenças cardiovasculares e sintomas crônicos como fadiga. Um dos participante, Robert Wahby, possui doença renal crônica e está nesse processo há cerca de cinco anos. 

“Eu esperava que experimentar este novo dialisador ajudasse a me livrar de alguns dos meus sintomas. Meu apetite estava baixo, eu estava um pouco fraco e esperava dormir melhor”, contou ele sobre os sintomas.

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O estudo foi realizado ao longo de três meses e com 28 pacientes. Além de receber o tratamento de diálise expandido, os participantes foram monitorados por meio do aplicativo London Evaluation of Illness (LEVIL), desenvolvido pelo Dr. McIntyre.

“Um dos nossos grandes desafios de pesquisa é medir a qualidade de vida na diálise”, explicou o Dr. McIntyre. De acordo com ele, as “medidas convencionais levam tempo e podem não ser tão precisas, então, ao fazer perguntas por meio do aplicativo todos os dias, pudemos ter uma ideia real de como os pacientes estavam se sentindo.”

Através do aplicativo, a equipe determinou que os pacientes que tinham pior qualidade de vida no início do estudo melhoraram de forma significativa nas áreas de bem-estar geral, energia e sono após cerca de quatro a oito semanas de diálise expandida.

Fonte: Medical Xpress

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