Marcos Mion chora e teme pela integridade do filho após vídeo de agressão a jovem autista: ‘Infelizmente’


Marcos Mion, de 43 anos, desabafou em seu Instagram, nesta quarta-feira (21), após assistir a um vídeo de adolescentes agredindo um jovem supostamente autista.

Pai de Romeo, de 17 anos, diagnosticado com autismo, o apresentador se emocionou ao falar do assunto e disse temer pela integridade física do filho.É uma situação de extrema covardia. O vídeo me embrulhou, me deu ânsia de vômito.

Eu já chorei, porque não tenho como não imaginar meu filho nessa situação, vivendo num mundo que não compreende, não respeita, que não entende o autismo e que agride fisicamente o autista por ele ser autista.

Luto muito para um mundo mais consciente, que respeite mais, e para que as pessoas cresçam sendo melhores, mais legais, e que respeitam inclusão e diversidade. Faço tudo que posso e tenho muito medo de que alguma coisa assim aconteça com o Romeo, como qualquer pai de qualquer criança autista.

É um medo constante porque é como você ver a pureza mais pura que existe no mundo ser incompreendida, abusada e sofrendo agressão”, começou.Às lágrimas, Mion ainda pediu justiça pelo jovem e que os agressores possam ser instruídos pelos familiares sobre autismo e respeito ao próximo. O apresentador também mandou uma mensagem ao menino.

“O que cabe a mim, é olhar para a família desse autista e dizer ‘vocês não estão sozinhos, tem muita gente que sofre com vocês’. Eu mando todo o meu coração e todo o meu amor para vocês e para o filho de vocês, que ele nunca mais passe por isso.

E que, acima de tudo, ele consiga passar por cima disso porque o cognitivo dele pode não trabalhar 100% e ele não entender o que aconteceu até agora. Se fosse com o Romeo, por exemplo, ele não entenderia o motivo daquilo ter acontecido. Você é muito maior do isso, que esses moleques.

Fica muito longe deles. Eles não valem nada, não merecem sua amizade e sua presença… infelizmente a gente ainda tem que enfrentar coisas assim, mas eu vou morrer lutando para que nossa comunidade seja aceita e respeitada”, conclui.



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