companhia aérea Voepass, responsável pelo voo 2Z-2283 de Cascavel (PR) para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O acidente, que ocorreu na tarde de sexta-feira, já é considerado o maior desastre aéreo do país em número de vítimas desde 2007.
A aeronave envolvida era um turboélice ATR 72-500, e segundo investigações iniciais, a aeronave estava em condições operacionais e a tripulação estava com o treinamento em dia.
As causas da queda ainda estão sendo investigadas, e especialistas apontam a possibilidade de congelamento dos comandos que levou a aeronave a fazer o que é conhecido como “parafuso chato”. A Voepass confirmou que o modelo da aeronave era sensível a formações de gelo nas asas e na fuselagem, o que pode ter contribuído para o acidente.
Equipes de resgate continuam trabalhando sob chuva para resgatar os corpos das vítimas e identificá-las. A maioria dos passageiros era de Cascavel e da capital paulista. A companhia aérea divulgou a lista dos passageiros e tripulantes do voo, reforçando a importância de dar suporte às famílias das vítimas nesse momento difícil.
A comunidade aeronáutica e a população em geral lamentam a perda de vidas no trágico acidente e aguardam por respostas sobre as causas e responsabilidades.
O CEO da Voepass e o diretor de operações da empresa deram uma entrevista coletiva destacando a sensibilidade da aeronave a formações de gelo e expressando solidariedade às famílias das vítimas.
Em meio a tristeza e consternação, o país se une em solidariedade às famílias das vítimas e aguarda por respostas conclusivas sobre o que levou ao trágico acidente aéreo em Vinhedo. Que a memória das 62 pessoas que perderam suas vidas neste trágico evento seja lembrada e honrada.