O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi nesta segunda, 9, até a Câmara dos Deputados entregar a proposta do Auxílio Brasil, nome dado Ao programa que tomará o lugar do Bolsa Família com um aumento no valor repassado para a população mais carente do país.
Segundo o comentarista Miguel Daoud, o governo tem que aprovar até o final do mês a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), onde deve constar todos os gastos para o ano que vem. Com isso, veio a entrega da proposta do Auxílio Brasil.
De acordo com Daoud, o auxílio tem três linhas de atuação. A primeira é combater a extrema pobreza, onde o Bolsa Família atua. A segunda linha são as pessoas que dependem do Estado para comer e viver. A outra linha seria a dos jovens que vão ter alguns benefícios e incentivo ao esporte.
“Não tenho dúvida que o plano é muito bom. Eu acho que ele vai realmente ascender sendo um plano inclusive liberal, que está dando auxílio para as pessoas que mais precisam”, comenta Daoud
A maior dificuldade para a implementação vai ser de onde vão pegar o dinheiro para esse novo Bolsa Família. Uma das medidas é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, mas o comentarista não está confiante que passe. “Não sei se vai conseguir aprovar da forma como foi mandado, pois, ali vai criar um fundo, sendo a forma de ‘dar um calote no calote’. O precatório já é uma dívida que o governo não pagou e já terminaram os recursos. Então ele vai fazer outra forma de financiar isso.”