O mercado brasileiro de soja seguiu com poucos negócios nesta quinta-feira (5). Chicago teve mais um dia volátil e o dólar teve alta. Mas o vendedor seguiu retraído. Como consequência, faltou liquidez e os preços oscilaram regionalmente.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 163,5 para R$ 163. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 162,5 para R$ 162,00. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 168,5 para R$ 168.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 163 para R$ 162,5 a saca. No porto de Paranaguá, a saca baixou de R$ 168 para R$ 167,5.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 167,50. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 155 para R$ 155,5. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 164 para R$ 166.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. Após iniciar o dia em baixa, o mercado se recuperou, com base em sinais de aquecimento da demanda americana e no cenário melhor no âmbito financeiro, principalmente a boa alta do petróleo.
As posições iniciaram sob pressão, com as indicações de clima favorável nos Estados Unidos e sinais fracos de demanda pela soja americana. Mas esse cenário se alterou a partir das vendas semanais americanas, que ficaram dentro do esperado, mas perto do patamar máximo das estimativas. O anúncio de uma venda por parte dos exportadores privados e a consolidação da recuperação financeira consolidaram o movimento de alta.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 300 mil toneladas de soja em grão para destinos não revelados. A entrega está programada para a temporada 2021/2022.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/2021, com início em 1 de setembro, ficaram em 11,4 mil toneladas na semana encerrada em 29 de julho. Representa um recuo de 33% sobre a média das últimas quatro semanas. Vietnã liderou as importações, com 37,2 mil toneladas.
Para 2021/2022, foram mais 424.800 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 150 mil e 600 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.
As exportações de soja dos Estados Unidos em junho totalizaram 927,2 mil toneladas, conforme dados do Departamento do Comércio dos Estados Unidos. Em maio, o volume havia sido de 1,27 milhão de toneladas. Em junho do ano passado, o total embarcado tinha sido de 1,8 milhão de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar por bushel ou 0,28% a US$ 13,35 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,28 1/2 por bushel, com ganho de 2,75 centavos ou 0,2%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 4 ou 1,13% a US$ 355,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 61,5 centavos de dólar, perda de 0,85 centavo ou 1,36%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,55%, sendo negociado a R$ 5,2 para venda e a R$ 5,2 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1 e a máxima de R$ 5,2.