Cecafé promove ações em 4 países para celebrar dia internacional da bebida


O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) promoverá uma série de ações no Dia Internacional do Café, celebrado em 1º de outubro. As campanhas acontecerão na China, na Arábia Saudita, na Itália, na Austrália e nos Estados Unidos. As iniciativas incluem degustação da bebida, exposição e palestras focadas nos respeitos ambiental, social e econômico da atividade cafeeira nacional.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, embarcando o produto a mais de 120 países de todos os continentes. “Tradicionalmente, o café brasileiro ocupa o cargo de preferência no mercado global. Produzimos com muita qualidade e, principalmente, sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, graças ao investimento que o setor faz em pesquisa e tecnologia e à capacitação que as entidades de classe, como o Cecafé, fornecem aos produtores”, afirma em comunicado o diretor geral do conselho, Marcos Matos.

Para a China, o Cecafé enviou previamente amostras de café de diversas regiões produtoras, que foram avaliadas pela rede de cafeterias Mellower Coffee, a qual, junto com a Embaixada do Brasil em Pequim, será parceira da ação “Mês dos Cafés do Brasil”.

Com a seleção dos grãos cultivados no Sul de Minas, na Chapada Diamantina (BA) e na Alta Mogiana (SP), a iniciativa apresentará as características dessas origens em vídeos mostrados nas cafeterias e oferecerá o produto aos consumidores chineses, com o objetivo de promover as variedades brasileiras no mercado local, que apresenta grande potencial – as exportações nacionais para o país asiático cresceram 390% de 2010 a 2020 – e registra aumento constante no consumo da bebida, sobretudo entre jovens mulheres.

Iniciativa semelhante será realizada na Arábia Saudita, na Embaixada do Brasil em Riad, em parceria com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Embora o chá seja predominante na preferência da população local, observa-se um aumento no consumo de café entre os jovens e, também, em ambientes frequentados por turistas, como hotéis e shoppings, o que vem despertando a atenção de importadores, que compraram 74 mil sacas do Brasil entre janeiro e agosto de 2021.

Em Roma, na Itália, a célebre praça Piazza Navona será palco de uma exposição promovida pelo Cecafé e a Embaixada brasileira, com curadoria do Museu do Café, sobre o desenvolvimento da cafeicultura nacional, apresentando vasto material das modernas formas de cultivo e as práticas sustentáveis da atividade, ressaltando aspectos importantes ao consumidor do país europeu, quarto principal destino das exportações do Brasil que, nos oito primeiros meses deste ano, importou 1,829 milhão de sacas. Também receberá destaque a influência dos imigrantes italianos na produção e o seu importante papel na sofisticação da bebida, principalmente em relação ao espresso.

A sustentabilidade também dá o tom nas ações realizadas nos Estados Unidos, que tiveram início nesta quinta, 30 de setembro, com palestra do diretor geral do Cecafé no webinar Celebrating Coffee: The World’s Drink, realizado pelo Consulado Geral do Brasil em Nova York em parceria com a Câmara de Comércio Brasil-EUA. Também estão expostos materiais evidenciando a produção responsável na entrada do edifício do Consulado e no Jardim Botânico da cidade. Além disso, são realizadas sessões de degustação da bebida. Os EUA são o principal importador dos cafés do Brasil e, em 2021, importaram 5 milhões de sacas até agosto.

Nesta sexta, 1, diversas cafeterias de Sydney, na Austrália, servirão cafés em copos customizados com um QR-Code, desenvolvido pelo Cecafé, que direciona a uma página com informações sobre o produto nacional. Artigo sobre a cafeicultura e entrevista com Marcos Matos serão publicados na principal revista australiana do setor, a BeanScene Magazine. O objetivo desta ação, realizada em conjunto com a Embaixada brasileira em Sydney e a BSCA, é levar ao público australiano, conhecedor e apaixonado pela bebida, mais ciência sobre a diversidade e a sustentabilidade dos produtos do Brasil, que é o principal fornecedor para toda a Oceania.

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