O boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde de hoje (8) mostra que o Brasil registrou, em 24 horas, 615 novas mortes em decorrência de covid-19. Com isso, o país chegou a 600.425 mortes durante a pandemia.
O levantamento mostra que 18.172 novos casos da doença foram registrados no sistema de monitoramento do Ministério da Saúde. No total, o país registrou até o momento 21.550.730 casos de infecção pelo novo coronavírus. O informativo também traz os dados sobre óbitos em decorrência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que somam 3.127 casos e que estão sob investigação de órgãos competentes.
O país tem 285.032 casos ativos de covid-19 em monitoramento. O número diz respeito a casos diagnosticados que estão sob supervisão médica ou em isolamento.
O número de recuperados também atingiu um nível inédito. São 20.665.273 casos, o que corresponde a 95,9% do total de infectados.
Estados
No topo do ranking de mortes por estado, estão São Paulo (150.630), Rio de Janeiro (67.029), Minas Gerais (54.944), Paraná (39.471) e Rio Grande do Sul (35.017).
Os estados que menos registraram mortes por covid-19 foram o Acre (1.839), o Amapá (1.986) e Roraima (2.005).
Vacinação
Segundo mostra o painel nacional de vacinação, 246.835.990 doses de imunizantes ofertados pelo SUS já foram aplicadas. Destas, 149,21 milhões são relativas à primeira dose do ciclo vacinal, enquanto 97,62 milhões são referentes à segunda dose ou dose única. Já foram distribuídas para os estados 301 milhões de doses de vacina contra a covid-19.
Repercussão
Em nota divulgada na noite desta sexta-feira, a Anistia Internacional afirmou que desde o princípio da pandemia alerta que o Estado brasileiro tem “deveres constitucionais de garantir que brasileiros e brasileiras tenham seus direitos à vida e à saúde assegurados. É urgente que essas mortes que poderiam ter sido evitadas, sejam responsabilizadas.”
“A Anistia Internacional Brasil e 16 organizações da sociedade civil estão à frente da campanha Omissão Não é Política Pública que exige que o Procurador Geral da República, Augusto Aras, não deixe impunes os possíveis crimes apontados pela CPI da Covid. E que todas as pessoas apontadas pelo relatório final da CPI sejam processadas judicialmente e devidamente responsabilizadas”, finaliza a nota.
Matéria atualizada às 20h04 para inclusão de posicionamento da Anistia Internacional