Aprosoja Brasil afirma que vai tomar medidas para punir responsáveis por invasão


Após ter sua sede de Brasília invadida e apedrejada pelo movimento Via Campesina, , a Aprosoja Brasil comunicou que está tomando as providências cabíveis junto às autoridades policiais para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados por cada um dos crimes cometidos.

“Esta invasão covarde é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e coloca em risco a integridade física de seus colaboradores e associados”, diz a nota divulgada pela entidade nesta quinta, 14.

A entidade ressalta que no momento da invasão, uma funcionária da associação que estava no recinto precisou se esconder dentro do banheiro com medo de ser agredida pelas mais de 60 pessoas que participaram do crime.

“Apesar do episódio, a entidade seguirá representando milhares de produtores rurais de todos os tamanhos e de todos os estados brasileiros que produzem soja e milho, grãos esses que são essenciais para garantir a alimentação da população brasileira e de diversos países”, ressalta a Aprosoja em nota.

A entidade também respondeu a alguns questionamentos feitos pelos manifestantes, criticando a produção de soja no país.

“Ao contrário do que dizem entender os invasores em suas pichações – de que a soja não enche prato de comida – a soja e o milho produzidos na mesma área como segunda safra são fundamentais para a produção de carnes, leites, óleos, ovos e derivados. O grão também é utilizado na produção de medicamentos, cosméticos, tintas, colchões, pneus e até biodiesel, combustível ecológico que contribui para a redução de efeitos causados pela poluição nos centros urbanos”.

Para reforçar a importância do plantio de soja no Brasil, a entidade diz que a atividade contribui com a geração e a manutenção de milhões de empregos no campo e, principalmente, nos centros urbanos. Também ressalta que o que é produzido no campo vai parar nas cidades, abastecendo supermercados.

“Portanto, manifestações como estas que ocorreram na sede da Aprosoja Brasil não constroem nada de bom e são o oposto do que a sociedade brasileira precisa neste momento, que é de união, serenidade e equilíbrio para superar os efeitos da pandemia e da crise econômica que se seguiu, gerar empregos, combater a fome e cuidar dos mais vulneráveis. E é com este espírito que nos revestiremos para seguir trabalhando”.

 

 

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