Recentemente, o Brasil chegou a marca de 100 milhões de totalmente vacinados contra a Covid-19. Além da população adulta, muitos adolescentes já receberam a primeira dose do imunizante. Há ainda o grupo de idosos e profissionais de saúde que já está sendo vacinado uma terceira dose. Mas quando será a vez das crianças tomarem a vacina?
Segundo o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, isso deve ocorrer apenas em 2022. Em entrevista para coletiva, o chefe da pasta disse que a imunização do grupo depende que as vacinas sejam aprovadas para essa faixa etária e que isso ainda passa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Recentemente, o órgão rejeitou o pedido do Instituto Butantan para aplicar a CoronaVac em crianças a partir dos 3 anos.
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Vacina contra a Covid-19 em crianças
O uso da CoronaVac foi barrado também para adolescentes com menos de 18 anos. A Anvisa disse que a medida foi tomada pela falta de comprovantes que indiquem a segurança do imunizante nesse grupo. “Os dados de imunogenicidade deixam incertezas sobre a duração da proteção conferida pelo imunizante”, informou o órgão. A vacina da Pfizer foi liberada para jovens de 12 até 17 anos no Brasil.
Após os Estados Unidos registrarem um aumento de casos de Covid-19 em crianças, a Pfizer entrou com um pedido de uso emergencial de sua vacina em pessoas acima dos cinco anos. O argumento é de que os casos pediátricos da doença cresceram 240% nos últimos meses e a imunização das crianças é fundamental para controlar a pandemia.
Países próximos do Brasil também já aplicam a vacina em crianças. Na Argentina, o imunizante da Sinopharm foi aprovado para idades de 3 a 11 anos. Já o Chile, começou a vacinar maiores de 6 anos com a CoronaVac.
A Anvisa alega que o número de participantes com os testes da vacina CoronaVac em crianças é baixo. A Pfizer, que já foi aprovada para esse grupo em outros países, ainda não entrou com o pedido de uso para essa faixa etária no Brasil. “A Anvisa só pode iniciar sua avaliação a partir do momento em que recebe o pedido e dados obrigatórios”, diz uma nota divulgada pela agência.
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