ritmo lento do plantio mantém produtor cauteloso; confira as cotações do dia


Os preços tiveram comportamento regionalizado nesta quinta-feira no mercado físico brasileiro de soja. Houve muitos rumores de negócios, mas sem confirmação. Chicago e dólar tiveram um dia de volatilidade, mas fecharam com ganhos moderados.

O produtor segue cauteloso, esperando um quadro mais claro para voltar a negociar. O plantio iniciou, mas em ritmo muito lento. Algumas regiões dependem apenas de uma chuva para acelerar os trabalhos.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 171,00

– Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 170,00

– Porto de Rio Grande: o preço estabilizou em R$ 175,00

– Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 169,00 para R$ 170,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 173,00 para R$ 174,00

– Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 176,00 para R$ 172,50

– Dourados (MS): a cotação aumentou de R$ 160,00 para R$ 161,00

– Rio Verde (GO): a saca baixou de R$ 168,00 para R$ 167,00

Chicago e a soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. O bom resultado das exportações semanais norte-americanas adicionou suporte aos preços. Desta forma, o cenário financeiro mais tranquilo contribuiu para a sustentação.

Os ganhos foram limitados pelo avanço da colheita da nova safra americana. Os agentes também buscam posicionamento frente ao relatório de estoques trimestrais, que será divulgado no dia 30 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 902.900 toneladas na semana encerrada em 16 de setembro. A China liderou as importações, com 624.200 toneladas.

Para a temporada 2022/23, foram mais 10 mil toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo USDA.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 1,50 centavo de dólar por bushel ou 0,11% a US$ 12,84 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,94 por bushel, com ganho de 2,25 centavos ou 0,17%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,70 OU 0,49% a US$ 340,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 57,02 centavos de dólar, alta de 0,67 centavo ou 1,18%.

Câmbio

O dólar fechou em R$ 5,3120, com alta de 0,16%. A moeda norte-americana oscilou durante a sessão, mas sempre próxima à estabilidade. Este movimento é um reflexo da tensão política que envolve a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, mesmo com o alívio fiscal gerado pelo possível para
os precatórios.

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