Na madrugada da última quarta-feira, a tensão tomou conta de “A Fazenda 16” após a formação da Roça. Luana Targino protagonizou um momento polêmico ao cuspir em Gilsão, ex-amante de Gracyanne Barbosa, durante uma discussão na cozinha. O incidente gerou uma onda de indignação nas redes sociais, onde muitos telespectadores se questionaram se a Record deveria expulsar a influenciadora digital. A direção do programa já havia estabelecido uma política de tolerância zero em relação a agressões, o que levantou a dúvida sobre a adequação da resposta à cusparada.
Embora a situação pareça grave, a análise do contrato assinado pelos participantes deste ano revela que a palavra “cuspe” não consta em nenhum lugar do documento. O contrato, que contém cláusulas mais rígidas, não prevê a expulsão imediata por esse tipo de ato. O quinto item do contrato menciona ações que podem resultar em expulsões, sendo que a agressão física é a principal delas. No entanto, há nuances que devem ser consideradas.
Para que Luana seja eliminada do programa, Gilsão precisaria formalizar uma reclamação junto à direção, afirmando que se sentiu agredido fisicamente. A partir daí, a produção de “A Fazenda” avaliaria a situação, levando em conta vários fatores.
Por exemplo, seria necessário verificar se a cusparada causou algum dano físico ao personal trainer ou se ele possui alguma doença pré-existente que poderia ser transmitida através do ato. Caso Gilsão não tenha se ferido e não haja outros fatores que justifiquem a expulsão, Luana estaria livre de punições.
A produção também considera o contexto e a percepção do público em relação ao ato. O incidente remete a situações semelhantes de edições anteriores do programa, como as de Andressa Urach e Denise Rocha, que geraram debates acalorados sobre a gravidade de tal comportamento. Apesar de ser visto como um ato de desrespeito e nojento, a análise da produção leva em conta a reação da “vítima” e o impacto que isso pode ter no andamento do jogo.
Além disso, o contrato contempla diversas cláusulas relacionadas a comportamentos que podem resultar em expulsão, como maltratar animais e ultrapassar limites físicos do confinamento.
Contudo, a cusparada de Luana, ao que tudo indica, não se enquadra em nenhuma das situações que demandariam sua saída imediata do programa. Assim, enquanto a produção decidir não agir, Luana continua a competir, deixando os telespectadores em suspense sobre os desdobramentos futuros dessa polêmica.