Covid-19: RJ tem queda de 24% em óbitos e 32% em internações


O estado do Rio de Janeiro teve redução de 32% nas internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e de 24% no número de óbitos provocados pela covid-19. Com isso, o Rio permanece, pela terceira semana consecutiva, com a classificação geral de baixo risco (bandeira amarela). É o que mostra a 48ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada hoje (18) pela Secretaria de Estado de Saúde.

A Região Metropolitana l, onde está concentrada a maior parte da população e das unidades de saúde da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), retornou à bandeira amarela após sete meses. A última vez que a localidade ficou neste patamar foi na 19ª edição do estudo, divulgado em 24 de fevereiro deste ano. A análise desta semana compara as semanas epidemiológicas 35 (de 29 de agosto a 04 de setembro) com a 33 (de 15 de agosto a 21 de agosto).

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, “o estado do Rio de Janeiro tem quase 85% da população com mais de 18 anos com a primeira dose aplicada e 46% com o esquema vacinal completo. Os indicadores apontam evolução geral e isso é resultado do avanço na vacinação”, avaliou.

No período analisado, o estado teve 2.360.692 doses de vacinas aplicadas na população. As taxas de ocupação de leitos da rede SUS também tiveram redução. A de unidades de tratamento intensivo (UTIs) passou de 65%, no levantamento anterior, para 59%; e a de enfermaria de 43% para 41%.  

Das nove regiões do estado, seis estão em bandeira amarela: Metropolitanas l e II, Serrana, Norte, Baixada Litorânea e Baía da Ilha Grande. As regiões Médio Paraíba e Centro-Sul estão na faixa laranja; e a Noroeste é a única na bandeira vermelha, onde ficam os municípios mais distantes, quase na divisa com Minas Gerais.

Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

Fonte: Agência Brasil