Em um episódio emocionalmente carregado de “Renascer”, Deocleciano surge como uma âncora de apoio e sabedoria para José Inocêncio, num momento de profunda angústia e desespero. Diante da ausência do facão que representa sua segurança e proteção, José Inocêncio se vê mergulhado em um turbilhão de emoções, confrontando não apenas suas crenças, mas também o peso do passado que o assombra.
A cena, marcada pela ausência do facão aos pés do imponente Jequitibá-Rei, é um momento simbólico que abala as estruturas do fazendeiro, levando-o a um estado de desespero e desânimo. A imagem da cruz no túmulo de Maria Santa, sua ex-esposa, torna-se um lembrete doloroso de todas as perdas e arrependimentos que assombram José Inocêncio.
É nesse momento de fragilidade que Deocleciano surge como um raio de luz, oferecendo palavras de conforto e perspectiva ao amigo. Seu apelo para que José Inocêncio deixe de viver no passado e abrace o presente é um chamado à esperança e à renovação. O braço-direito do fazendeiro demonstra uma compreensão profunda da jornada emocional de seu amigo, oferecendo-lhe uma mão amiga para guiá-lo através das trevas que o cercam.
A emoção transborda enquanto José Inocêncio absorve as palavras de Deocleciano, sentindo-se tocado pela sinceridade e pelo cuidado de seu amigo. Apesar de ainda se manter abatido, o fazendeiro é impelido a reconsiderar sua visão de mundo e a encontrar forças para seguir em frente. A cena é um testemunho do poder da amizade e do apoio mútuo, mesmo nos momentos mais sombrios e desafiadores da vida.
Ao encarar a realidade de frente e aceitar o apoio de Deocleciano, José Inocêncio dá os primeiros passos rumo a uma jornada de autodescoberta e renovação. A promessa de mudança paira no ar, enquanto o fazendeiro se prepara para deixar para trás o peso do passado e abraçar um futuro repleto de possibilidades.