Em meio a tramas intricadas e reviravoltas dramáticas, o desfecho de “Elas por Elas” deixa os espectadores com o coração acelerado e os nervos à flor da pele. Helena, a antagonista ardilosa e calculista, tece um emaranhado de maquinações que culminam em um confronto de proporções épicas.
À beira da captura e da condenação, Helena mostra suas garras uma última vez, desafiando as autoridades e aqueles que buscam justiça. Mas é ao se deparar com seu próprio filho, Giovanni, que ela revela sua verdadeira natureza. Em meio à tensão palpável, ela exige um gesto de filialidade, buscando desesperadamente um último lampejo de afeto e reconhecimento. A ironia paira no ar enquanto ela invoca sua condição materna para manipular os sentimentos de Giovanni, apelando para o laço sanguíneo que os une.
O desespero e a tragédia se entrelaçam quando Marcos tenta intervir, numa tentativa desesperada de neutralizar a ameaça que sua mãe representa. O destino cruel intervém quando o tiro certeiro de Helena encontra o peito de Sérgio, ceifando a vida do patriarca da família. O peso do sacrifício paira sobre a cena, enquanto Helena, agora uma assassina em desespero, lamenta a morte do próprio pai.
Capturada e condenada a viver em uma clínica, Helena enfrenta a solidão e o desamparo. Sua mente, já fraturada pelo peso de suas próprias maldades, mergulha ainda mais fundo na escuridão da insanidade. A visita solitária de apenas uma pessoa serve como um lembrete cruel de sua queda do poder e da influência para a solidão e a alienação.
Esse desfecho angustiante e emocionante encapsula os temas complexos de redenção, sacrifício e responsabilidade. Helena, uma vez o arquiteto maquiavélico de sua própria ascensão, agora enfrenta as consequências de suas ações, relegada ao ostracismo e à loucura. Enquanto isso, seus filhos, marcados pela dor e pelo luto, enfrentam a difícil jornada de reconciliação e perdão, tentando encontrar sentido em meio ao caos que sua mãe deixou para trás.