Em um enredo repleto de reviravoltas e justiça poética, “Renascer” nos presenteia com um desfecho surpreendente, onde a astúcia e a coragem das personagens femininas triunfam sobre a opressão e a injustiça.
Dona Patroa, interpretada com brilhantismo por Camila Morgado, assume o papel de justiceira ao se unir a Joana, vivida por Alice Carvalho, para desmascarar o vilão Egídio. Cansada de ser humilhada e assediada pelo marido, Iolanda, personagem de destaque na trama, arma um plano audacioso para expor a verdade e garantir justiça.
O momento crucial ocorre quando Egídio oferece dinheiro para Joana se deitar com ele, revelando sua verdadeira natureza predatória. Iolanda, astutamente, encoraja Joana a aceitar a proposta enquanto ele finge estar fora de casa. Quando Egídio a arrasta para a cama, Joana foge e começa a gritar, enquanto Iolanda e Tião surgem, desmascarando o marido e confrontando-o com sua própria vilania.
Diante da pressão e da ameaça de Tião, Egídio é forçado a ceder e concordar em dar todo o dinheiro que ofereceu a Joana como indenização. Este gesto de justiça restaurativa não apenas compensa o agravo cometido, mas também transforma a vida de Tião, elevando-o de sua condição humilde a uma posição de prosperidade inesperada.
Com sua nova riqueza, Tião toma a decisão de deixar a fazenda, levando consigo sua família e Dona Patroa, que decide recomeçar sua vida no antigo bordel de Jacutinga, ao lado de sua filha. Esse desfecho simboliza não apenas uma mudança de fortuna, mas também uma libertação das garras da opressão e da exploração.
Enquanto isso, Egídio enfrenta o fim de seu casamento e a promessa de vingança, mas sua derrota é completa diante da justiça que finalmente prevalece. Joana, por sua vez, celebra sua libertação dos assédios e encontra na amizade de Dona Patroa um apoio fundamental para seu novo começo.
Assim, “Renascer” nos brinda com um desfecho emocionante, onde o bem triunfa sobre o mal e a solidariedade entre mulheres se revela como uma força poderosa para a transformação e a justiça.