Nem tudo foi festa durante a comemoração do segundo ouro olímpico brasileiro no futebol masculino, no sábado (7), na final da modalidade nos Jogos de Tóquio. Em Yokohama (JAP), ao subir ao pódio para receber as medalhas, grande parte dos jogadores da Seleção Brasileira optou pela camisa da Nike ao invés do agasalho oficial do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que ficou amarrado à cintura. A quebra de protocolo causou um tremendo mal-estar com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O caso deve parar na Justiça.
Nos Jogos Olímpicos, cada país sobe ao pódio com um uniforme que passa pela aprovação do Comitê Olímpico Internacional (COI). Isso vale para todas as modalidades. Na prática, ao optarem pela Nike, além de não cumprirem a regra, os jogadores da Seleção podem prejudicar os outros atletas olímpicos, que dependem do patrocínio de marcas menores, como a Peak, marca que estampa o seu nome no material oficial do COB.
Após a vitória do Brasil sobre a Espanha por 2 a 1, na prorrogação, em entrevista à Globo, o diretor de esportes do COB, Jorge Bichara, assegurou que medidas serão tomadas.
“O COB está satisfeito com o desempenho do futebol, conquistamos o bicampeonato olímpico. Estamos extremamente satisfeitos com a performance da equipe, mas lamentamos a atitude dos atletas no pódio. Lamentamos a atitude da Confederação Brasileira de Futebol na condução do caso. Agora, ele sai da esfera esportiva e entra em uma esfera jurídica que vai ser inserida pela área jurídica”, garantiu,
Por meio de uma nota oficial, o COB também se pronunciou.
“O Comitê Olímpico do Brasil repudia a atitude da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dos jogadores da Seleção de futebol durante a cerimônia de premiação do torneio masculino. Após o encerramento dos Jogos, o COB tornará públicas as medidas que serão tomadas para preservar os direitos do Movimento Olímpico, dos demais atletas e dos nossos patrocinadores.”
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