Bolsonaro ‘deu uns tapas’ em Michelle, diz deputado ex-aliado do presidente


O deputado federal Julian Lemos (União-PB), ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL), acusou o presidente de bater na primeira-dama Michelle Bolsonaro, depois de ela ter passado por um procedimento estético para troca de silicone em janeiro de 2020.

As afirmações foram feitas durante entrevista ao podcast Arretado. Segundo o parlamentar, a relação entre o presidente e a primeira-dama seria de “fachada”, porém ele não apresentou provas sobre os supostos fatos.

É de fachada, fachada. Ela [Michelle] não aguenta nem vê-lo”, disse Julian, na conversa.

“Ele [Bolsonaro] deu uns tapas nela, durante as primeiras férias dele, em que ele foi para uma ilha. Ela foi colocar um silicone, e ele deu uns tapas nela, dentro de casa. E agora deu outros empurrões nela de novo”, completou.

Segundo Julian, Michelle não esteve com Bolsonaro no primeiro discurso após a derrota dele para o petista Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições deste ano, porque “ela está toda marcada”. (Assista abaixo a partir do trecho 1h50min)

“E ela não estava com ele hoje no discurso”, disse o entrevistador.

“Não estava porque ela estava toda marcada. Manda ela aparecer aí…”, respondeu o parlamentar.

Na sequência, o apresentador que entrevistava Julian afirma que Michelle “não aparece”.

“Não. Juju sabe tudo, pô. Entendeu?”, afirmou o deputado, ao se referir a ele mesmo.
O UOL procurou a assessoria de imprensa da Presidência, por e-mail, e aguarda o retorno.

A reportagem também tentou ligar para a comunicação do Planalto, mas não conseguiu contato. Mensagens foram enviadas pelo WhatsApp e a orientação recebida foi para enviar e-mail. O UOL também está tentando ouvir a primeira-dama.

Nessa cirurgia citada por Julian, além da substituição das próteses, Michelle também corrigiu um afastamento do músculo do abdômen, algo comum em mulheres que passaram por gestações.

O deputado foi considerado um “coordenador de campanha no Nordeste” pelo presidente Bolsonaro nas eleições de 2018.

Após um ano de mandato presidencial de Bolsonaro, Julian já demonstrava insatisfação com ações do presidente. Ele foi um dos entusiastas à candidatura do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, a quem declarou apoio publicamente.



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