Como acalmar as crianças na hora de tomar vacina?


Já falamos sobre o medo de agulha e como fazer para tentar minimizar os efeitos dessa fobia. No entanto, crianças também costumam ter medo de tomar vacina. Não é incomum ouvir choros e gritos nos postos de saúde na hora de imunizar os pequenos, mas algumas dicas podem ajudar a reduzir isso.

Apesar de ser estressante para as crianças, especialistas indicam algumas técnicas para tornar o momento da vacinação menos angustiante. “Estamos realmente estabelecendo uma base de longo prazo para as experiências das crianças com encontros de cuidados de saúde”, disse Jennie Ott, diretora de vida infantil da Universidade de Chicago.

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A primeira dica é conversar com a criança antes da vacina, com antecedência. Segundo a médica, levar o pequeno no susto para tomar o imunizante não é a melhor opção. O ideal é preparar a criança para o momento.

A curto prazo isso pode não ter muito efeito, mas a médio e longo, de acordo com a especialista, a criança tende a se acostumar com a vacina. “O que eu encorajaria os pais a fazerem é trabalhar com seus filhos para criar um plano”, disse ela. “Falar com eles sobre a vacina será uma peça crítica nisso.”

Vacina em crianças

Outra dica importante é ouvir as crianças para escolher a melhor posição que elas querem ficar na hora de tomar a vacina. Segundo a médica, muitas vezes os pais pedem para os pequenos desviarem o olhar da agulha, mas isso muitas vezes pode deixar eles perdidos.

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A especialista ainda diz que dependendo podem ser aplicados cremes ou sprays com efeito anestésico no local para evitar dores. No entanto, isso precisa ser avaliado com cada criança.

Em caso de bebês, a dica é para que eles sejam alimentados enquanto tomam a injeção. Dessa forma, eles ficam distraídos e podem nem perceber que estão sendo vacinados. “É muito importante começar quando eles são bebês porque o medo da agulha começa quando eles são muito jovens”, disse ela.

No momento, alguns lugares do mundo já vacinam crianças a partir dos 5 anos contra a Covid-19. No Brasil, a Anvisa ainda avalia e aguarda pedidos para a liberação.

Via MedicalXpress

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